sexta-feira, 2 de março de 2012

Lucas Santtana - O Deus que devasta mas também cura



O baiano radicado carioca, Lucas Santtana, lançou essa semana seu último disco, chamado "O Deus que devasta mas também cura" em  sua página no Facebook. O álbum teve a colaboração de vários artistas como: Gui Amabis, CéU, Bruno Buarque, Curumim, Marcos Gerez, Letieres Leite, entre tantos outros.

Segue agora os comentários do próprio Lucas sobre as faixas de seu álbum.

“80% das composições do disco foram feitas num periodo de 2 meses. Foi esse grupo de canções irmãs que deu origem ao disco. Além disso, outra coisa que dá unidade a ele é a presença de camadas orquestrais, ora tocadas, ora sampleadas”.

1- O DEUS QUE DEVASTA MAS TAMBÉM CURA

“Fiz essa música originalmente para o disco do Gui Amabis. Foi a música que desencadeou todas as composições do disco. A faixa tem a participação especial de Letieres Leite & Orkestra Rumpilezz”.

2- MÚSICO

“Fiz uma versão para essa parceria de Tom Zé (letra) com os Paralamas do Sucesso (música). Acho essa letra uma das mais lindas da história da MPB. Tem participação da Céu nos vocais, Curumin na mpc, Marcos Gerez (Hurtmold) no baixo, Gustavo Ruiz nas guitarras, Mauricio Fleury (Bixiga 70) no sinthy, Rica Amabis (Instituto) nos samples e Bruno Buarque na bateria. Como a faixa se chama “Músico”, quis chamar músicos que eu admiro para tocar nela. Sampliei orquestrações de Beethoven”.

3- JOGOS MADRUGAIS

“Fiz essa música depois de uma noitada jogando videogame, mas quando terminei a letra e mostrei para a banda, todos acharam que se tratava de uma noitada de drogas e sexo, hahahaha. O refrão em inglês é inspirado num documentário que vi sobre neurociência. E definitivamente, é uma música para as pistas! Usei baterias eletrônicas vintages nela e sampliei o Quarteto de cordas de Ravel”.

4-É SEMPRE BOM SE LEMBRAR

“Balada prima irmã de “O Deus…”. Tem a participação do produtor Gui Amabis nos samples de orquestra, do maestro Luca Raele (Nouvele cousine) no clarinete, de Kassin no baixo acustico e de Marcelo Lobato (O Rappa) no vibrafone”.

5- SE PÁ S.K.A S.P

“Fiz essa música para São Paulo. Inspirado na minha convivência com os meus amigos nacidade. É um s.ka clássico com participação de Morotó Slim (Retrofoguetes) nas guitarras surf music. Os arranjos de metais eu mesmo escrevi”.

6- ELA É BELÉM

“Tanto a música quanto a culinária fizeram de Belém do Pará um lugar mítico para mim. Sempre quis conhecer mas nunca rolou. Então fiz essa música para a cidade sem nunca ter ido lá. Como um mantra para abir essa porta. E esse ano finalmente rolou. Toda a faixa foi produzida por Gilberto Monte em Salvador-BA, incluindo orquestra e eletrônica”.

7- VAMOS ANDAR PELA CIDADE(versão instrumental)

“A princípio tinha letra, mas o arranjo de metais do Guizado ficou tão contundente e casou tanto com os arranjos orquestrais do disco, que resolvi deixá-la instrumental”.

8- PARA ONDE IRÁ ESSA NOITE?

“Outra balada, inspirada numa noitada em São Paulo. Uma ficção a partir da realidade. 7 faixas do disco tiveram como banda Marcelo Callado(bateria), Ricardo DiasGomes(baixo) e Gustavo Benjão(guitarra), Lucas Vasconcellos(teclados) e David Cole(efeitos). Essa é uma delas”.

9- DIA DE FURAR ONDA NO MAR

“Fiz essa música para meu filho Josué e meus dois sobrinhos, Joaquim e Mateus. No processo acabei usando trechos do livro ABC do Josué, que será lançado esse ano pela Editora Dantes. Nele, Josué dá suas definições para diversas palavras do nosso cotidiano. Gravei a voz de vários amigos do Josué no final da faixa se convidando”.

10- O PALADINO E SEU CAVALO ALTAR

“Uma versão que fiz para uma música da banda inglesa My Tiger My Timing. O Buguinha Dub diz que é um Kuduro, eu não sei. Só sei que ela foi bastante influenciada pelas minhas discotecagens de Global Guettotech”.

Trecho do texto publicado no site do A tarde on line.




Senha: fomesonora

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