sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Caçapa - Elefantes na Rua Nova



Álbum pertencente ao ''Tsumangue'', uma onda de álbuns lançados nesse ano de 2011 por artistas da cena pernambucana. Se trata de um álbum instrumental feito pelo produtor e músico Rodrigo Caçapa, que compôs, arranjou e produziu o "Elefantes na Rua Nova", seu primeiro registro.
Foram utilizadas para gravação, três violas em afinações diferentes, um violão baixo e instrumentos percussivos como:  pandeiro, ganzá e bombo. Uma prova de que a música instrumental pernambucana não está parada, mas sim viva e em constante movimento e busca por novas vertentes.

Confira uma entrevista com Rodrigo Caçapa.



Download: Caçapa - Elefantes na Rua Nova
Senha: fomesonora

domingo, 18 de dezembro de 2011

Mallu - Pitanga





O novo trabalho de Mallu tem nome de fruta. Fruta vermelho-alaranjada, nativa da Mata Atlântica brasileira. Fruta azedinha, doce, bonita e única. E que dá aos montes na Rua Simão Álvares, situada no organismo vivo onde reinam carros e ônibus; o chamado bairro de Pinheiros. Mais São Paulo, impossível.

Ali surgiu o disco da artista que, traçando um caminho para dentro de si, encontrou uma sonoridade moderna, inédita, brasileira e universal. Fica claro, ao escutar o trabalho como um todo ou em fragmentos, que tudo aquilo foi tirado de dentro de um universo estético exclusivo e valioso.

A autoralidade da compositora ultrapassa gostos musicais e preconceitos. Seu crescimento como artista, seu amadurecimento, sua certeza e coragem apontam para uma nova fase. Mas não se dá nome a tal fase ou momento. Nem perguntando a própria Mallu consegue-se resposta. Ela apenas firma sua teoria de “primeiro faz, depois vê o que é que saiu”.

E é nesse descomprometimento com o externo, o alheio, que ela atinge, de modo visceral e especialmente decidido, seu íntimo e o expõe, em música, em timbres, em acordes, em escolhas estéticas, em conduta de vida e de melodia. Ela simplesmente existe e realiza seu trabalho, destemida como uma mulher, criativa como uma criança e apaixonada como gostamos de ver.

Num quarteirão, Seu Cláudio e sua família mantém o lendário Estúdio El Rocha. No outro, viveram os protagonistas deste novo trabalho.

A decisão de chamar Marcelo Camelo para produzir seu disco não é, para Mallu, algo questionável, mas sim absolutamente natural a ponto da pergunta “porque Marcelo de produtor?” nem fazer sentido. Bem, sabe-se que o músico esteve sempre presente com a artista, em contato com sua composição e criatividade. E não demorou para a dupla pensar em Victor Rice.

Era preciso alguém para completar. Alguém que trouxesse conhecimento técnico e emotivo, e que pudesse estar quando Camelo viajasse, mas que fosse um cara legal e um grande músico. Convidaram, então, o nova-iorquinho do Copan (clássico edifício paulistano onde mora) para a co-produção e mixagem.

Mallu via o disco surgindo, “todas as sensações, letras, melodias e idéias atraindo-se, agrupando-se, começando a formar uma sólida obra” explica.

E foi percebendo a beleza desta dança do inconsciente que bordou um tecido com uma foto 3X4, recortou uns retalhos e levou ao scanner, realizando uma idéia recente e colocando no ar, o blog diário. Nele, prometera contar sobre cada dia, todo santo dia, fazendo do processo emocional e profissional mais uma vez uma coisa só.

Cumpriu com gosto e ternura: relatou minuciosamente os dias em que o casal caminhava ao estúdio e dedicava-se única e exclusivamente ao que viesse na telha, tocando, os dois, a maioria dos instrumentos. Em uma entrevista, Mallu comenta: "Dá vontade de colocar nos créditos: ‘Marcelo e Malu: Não se sabe o quê’”.

Nasceu, assim, um disco que abre esta artista sem mais nem menos, convidando a todos para toda uma dimensão que ela mesma criou, sem forma, expectativa ou pré-determinação, onde sua saga de seguir o sentimento levou cada detalhe a uma obra forte e expansiva, turbinada pelo apoio, direção, afeição e musicalidade de Camelo.

A primeira frase cantada vem com fôlego: “Pode falar que eu não ligo, agora amigo, eu tô em outra”. É a canção “Velha e Louca”. A velha Mallu acaba de completar 19 anos de idade e soa mais dedicada, aplicada e inteira do que nunca.

Faz de cada faixa uma surpresa boa: o número dois da lista é “Cena”, com direito a bateria forte e violão fraquinho. Já a terceira é “Sambinha Bom”, que agrada como um poema, acompanhado por um leque de instrumentos bastante variado, soando milimetricamente calculado.

Vem, então, “Moreno do Cabelo Enroladinho” cheia de guitarras de Camelo, dando boa liga a “porque você faz assim comigo?”. Nesta, a artista senta na bateria e envia umas canções para Kassin “ver se quer colocar alguma coisa”.

E recebe do artista guitarras rasgadas ao longo da canção. O músico e amigo convidado ainda trouxe enfeites a “Wake up in the morning”, que ocupa o número cinco da ordem. Antes dela, vem “Youhuhu” e “Baby, I’m sure”. As três embalam melodias doces misturando português e inglês.

Sem barreira de linguagem ou censura continua com “Lonely” e “Highly Sensitive”, deixando o violão de nylon apenas para mais adiante, em “Ô, Ana”, escrita para sua irmã, seguida por “Cais” que, por sua vez, é tão conceitual quanto sensitiva. Permitir-se embalar nas profundezas dessa última faixa é, realmente, privilégio.

Entre algumas viagens, compromissos e eventos, completaram 55 dias no El Rocha. Dias que contam a mixagem que, por sua vez, foi também acompanhada o tempo todo pelo incansável produtor, e visitada diversas vezes pela cantora. Contam também, uns três dias de visitas e contribuições de outros músicos.

Alguns detalhes tinham de ser feitos. Camelo não dispensava sequer um sininho. Receberam André Lima e seus teclados, François no trombone, Josué na flauta, Daniel D’Alcantara no flugel horn e Maurício Takara em duas baterias.

Realizadas todas as fantasias musicais, Pitanga viajou a Miami, para ser masterizado por Felipe Tichauer, no estúdio Redtraxx Music. Todo cuidado era pouco pois, aquele áudio havia sido gravado e mixado com muita atenção, trabalho e capricho, em muitas horas de manhã a manhã (dividiam-se em duas duplas, para otimizar a produção: Fernando Sanches, engenheiro de som do estúdio, e Mallu começavam bem cedinho e Victor e Marcelo chegavam depois do almoço, e iam até quase raiar o sol).

Assim como para todos os envolvidos, o disco, para o ouvinte, vai além de um projeto musical. Basta escutar para notar o peso de Pitanga. Não se trata de um álbum, apenas, mas sim de uma filosofia, um universo, um portal, uma fruta, um gosto, um mundo todo. Se trata de alguma coisa como um presente, feito à mão por Mallu.


Confira a faixa "Velha e louca".



Download: Mallu - Pitanga
Senha: fomesonora

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Vanguart - Boa parte de mim vai embora





Perdido em algum lugar da década de 1960, mas ainda assim capaz de dialogar com diferentes décadas da música brasileira – seja o que fora proposto nos anos 80 ou a partir do novo século -, em seu novo álbum a banda se distancia de forma visível de suas antigas criações, soando muito mais fácil, porém de nenhuma maneira descartável ou inconsistente. É o típico disco que poderia tocar tanto em uma rádio convencional, atendendo fortemente todas as demandas do público, como no player de algum ouvinte que busca por um som conceitual.
Em suas composições, o álbum soa grande, como se fosse cantado com entusiasmo, tocado com energia e absorvido de forma muito mais intensa e entusiasmada pelo ouvinte. Mesmo em seus momentos de dor, tricotados pelo uso de versos intensamente pensos há sempre um pequeno elemento ou acréscimo que alavanca o disco, fazendo com que o registro se manifeste de forma agradável do minuto que começa até seu fechamento com a quase dançante Depressa, música que mais uma vez repassa um toque de brasilidade ao álbum.
Boa Parte De Mim Vai Embora não é em nenhum momento uma continuação daquilo que o Vanguart vinha desenvolvendo, muito pelo contrário, já que grande parte do que se desenvolve ao longo do registro talvez jamais pudesse ser visto no primeiro álbum do grupo. É quase como se uma nova banda, dona do mesmo nome do grupo cuiabano resolvesse se lançar, investindo em um tipo de som mais comercial, fácil, porém, belo e inteligente na mesma medida.

Trecho do texto do Miojo Indie.


Confira a faixa "Se tiver de ser na bala, vai".


Senha: fomesonora

sábado, 10 de dezembro de 2011

Los Porongas - O segundo depois do silêncio


"Los Porongas se tornou conhecida por suas canções e pelos shows eletrizantes que faz pelo Brasil e América Latina, desde 2003 quando Diogo Soares (Voz), João Eduardo (guitarra, teclados, efeitos), Márcio Magrão (baixo) e Jorge Anzol (bateria) se uniram na cidade de Rio Branco, no Acre.

O Segundo Depois do Silêncio é o segundo álbum do Los Porongas. A banda assumiu a produção do disco, que com suas 12 faixas inéditas marca o amadurecimento do grupo e o flerte com novas sonoridades, além de trazer a participação de vários convidados, dentre eles Helio Flanders (Vanguart) e Maurício Pereira (Mulheres Negras).

Em agosto de 2011 o guitarrista João Eduardo decidiu se dedicar a projetos pessoais. Carlos Gadelha, que co-produziu e mixou o disco e já havia acompanhado os Los Porongas em algumas apresentações, assumiu as seis cordas da banda."

*Trecho do release da banda no site da Oi Novo Som.

Confira a faixa "Silêncio":

 

Senha: fomesonora


quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Di Melo - Di Melo




Poucos conseguem explicar como o som de Di Melo ficou no anonimato por tanto tempo. O disco homônimo, seu primeiro, único e badalado álbum, é um dos mais originais da geração black & soul da década de 70, sendo até hoje disputado em sebos por fãs e colecionadores.
O caruaruense Di Melo chegou em São Paulo nos fins dos anos 60, quando começa a tocar na noite paulistana. Em 1975, é lançado pela Odeon o disco que leva seu nome, e conta com a participação de Hermeto Pascoal e de Heraldo do Monte, o álbum teve canções com relativo sucesso, como a Kilariô . Sua redescoberta se dá na década de 90, por Dj´s ingleses, quando a música A vida em seus métodos diz calma aparece na coletânea “Blue Brazil Vol. 2”.
Considerado um dos artistas que mais próximo chegou a uma linguagem soul nacional, Di Melo nos brinda com muita desenvoltura e originalidade em seu disco homônimo. Passando pelo “tango nordestino” da músicaSementes , o groove irresistível de Pernalonga , e pela romântica Alma gêmea , o disco é presença obrigatória em qualquer festa black.

Trecho do texto do perfil do cantor na Conexão Vivo

Ouça a canção "Kilariô":


Download: Di Melo - Di Melo
Senha: fomesonora

        

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Bixiga 70 - Bixiga 70



A história da banda Bixiga 70 começa na Rua 13 de Maio, número 70. Trata-se do endereço do estúdio Traquitana, polo que reúne e registra nomes da cena independente de São Paulo, entre eles, Guizado e Leo Cavalcanti.
Décio 7 e Cris Scabello, dois dos fundadores do grupo, atuavam como produtores e instrumentistas no Traquitana quando resolveram juntar energias para formar uma banda que tivesse a exploração rítmica como força motriz. "Queríamos improvisar, buscar uma nova sonoridade, evitar os rótulos fáceis", explica Cuca Ferreira, sax barítono da banda.
O endereço do estúdio, no coração do Bixiga, virou o nome da banda, uma referência ao África 70, o histórico grupo do nigeriano Fela Kuti. Isto fez com que o Bixiga fosse rotulado (indesejadamente) como um revival de afrobeat. A definição é imprecisa. Como mostra o excelente primeiro disco, a ser lançado segunda pelo site Bixiga70.com, as raízes da banda estão na polirritmia do oeste africano, escola rítmica de diversas vertentes, algumas das quais foram adaptadas ao jazz e ao funk por Fela para a criação do afrobeat na Nigéria.
No entanto, a grande influência rítmica do Bixiga 70 tem os pés no Guiné, na música malinké de Famadou Konate, mestre do djembê cuja filha, Fanta Konate, Décio 7 (bateria) e Rômulo Nardes (percussão) acompanharam por alguns anos. "As pessoas acabam associando o som do Bixiga ao afrobeat por falta de referências. Mas, na verdade, nossa inspiração vem de várias Áfricas, desde o Guiné ao batuque afro filtrado pelo nosso som tropical, que chegou a nós através dos afro sambas de Baden, da música de Gil e de Chico Science", conta Décio. No entanto, ao ouvir o disco, é quase impossível apontar influências nitidamente afrobrasileiras. O que se escuta é uma orquestra de jazz com um motor polirrítmico, pontuada por guitarras que remetem ao carimbó (traço brasuca mais palpável), adornada por improvisos e colorida por arranjos cinematográficos, uma banda que trabalha um nicho semelhante à Orquestra Rumpilez, de Letieres Leite, mas com uma pegada mais crua e ritmicamente acessível. No entanto há paralelos como o som de uma big band. As composições da banda são divididas em seções de tema e solos. Ao vivo, esta estrutura é mais livre e as músicas são esticadas para induzir o transe rítmico, assim como Fela fez com faixas que chegavam a mais de uma hora de duração. Esta função musical é a influência mais forte de Felá.

"A ideia é fazer uma música mântrica, que transforma-se em um ritual em que todos estão envolvido de uma forma mais espiritual com o som. Sempre brincamos que a banda é a nossa igrejinha e nos reunimos para rezar e celebrar", conta Cris Scabello, guitarrista da banda.
No disco, as composições foram encurtadas e a força dos imponentes arranjos de metais remete mais a trilhas sonoras de filmes de ação dos anos 70 do que a um ritual afro, lembrando o trabalho de Quincy Jones (They Call me Mister Tibbs) e Lalo Schifrin (Operação Dragão, filme de Bruce Lee).
Mas isto não é uma estratégia. "Acho que as imagens são uma referência natural para todo mundo. É um universo que a gente curte. O som instrumental estimula muito a imaginação, dá espaço para as pessoas abstraírem a música, pensarem no simbolismo dela. Sempre brincamos com as cenas das músicas. É piada interna, mas às vezes piramos numa coisa meio kung fu, meio Bollywood, meio Kill Bill. Aqueles caras dando voadoras no ar... (risos)", conta.
No disco, a faixa Balboa da Silva, feita em homenagem ao pugilista Nilson Garrido, que dirigiu uma academia de boxe ao lado do Traquitana, no Bixiga, é um pretexto para esta comparação. Sobre uma levada de funk, os metais tecem um tema heroico, vitorioso, que torna impossível não pensar na abertura de um filme de ação. "Assim que começa o som, o pessoal já da uns murros no ar", brinca Décio.
A forma inconsciente com que o grupo trabalha suas influências talvez seja o grande diferencial. Ao ouvir o disco, não se tem a sensação comum de que o grupo recorta e cola gêneros, algo que se tornou praxe no cenário digital contemporâneo, em que se tem acesso a tudo e o processamento de referências é muitas vezes raso. "O Bixiga foi embasado em muita pesquisa. Todo mundo se aprofundou e a coisa foi tão intensa que saiu de forma natural", explica Cris. "Não rolou aquilo de 'ah, vamos colocar um afoxé, você entra com um samba-jazz ali’. Já dizia o mestre Charlie Parker: 'você estuda e estuda, mas na hora de subir ao palco, fecha o olho e toca", completa Décio. O ingrediente mais brasileiro do Bixiga 70 fica por conta da guitarra de Cris Scabello, que trabalha pontos em comum entre a guitarrada do Pará e a forma pontilista com que o instrumento é usado no afrobeat.




Veja o vídeo da canção "Grito de paz".




Download: Bixiga 70 - Bixiga 70
Senha: fomesonora

domingo, 4 de dezembro de 2011

São Paulo Underground - Três cabeças loucuras




Rob Mazurek e Mauricio Takara se conheceram na cidade de Belo Horizonte/MG em 2003 durante a primeira turnê brasileira do Hurtmold com o The Eternals (amigos de Rob, de Chicago) e imediatamente começaram falar sobre colaborarem.
Desde então têm estreitado seu relacionamento musical e sua amizade, tocando juntos sempre que Rob estava em São Paulo. Improvisando, combinando sons, conversando ou simplesmente saindo juntos, a idéia com o São Paulo Underground sempre foi unir o que quer que estivesse próximo e natural ao habitat da cidade.
Em 2006 lançaram o cd “Sauna: um, dois, três” no Brasil pela Submarine Records e simultaneamente nos Estados Unidos (Aesthetics) e Japão (Headz). O cd conta também com participações de artistas como o Hurtmold, Damon Locks e Wayne Montana (The Eternals), Josh Abrams (Reminder), Chad Taylor (Chicago Underground), Akin, entre outros.
Em 2007 fixaram a formação em quarteto para composições, gravações e apresentações, com Guilherme Granado (Hurtmold, Bodes & Elefantes) e Richard Ribeiro (Porto) e em maio de 2008 saiu seu segundo cd: “The Principle of Intrusive Relationships”, que entrou na lista dos 50 melhores discos lançados naquele ano da revista inglesa Wire. Têm feito shows em festivais de jazz e música contemporânea ao redor do mundo e, acabam de lançar seu novo álbum “Três Cabeças Loucuras” (Cuneiform).
Rob Mazurek é compositor de música abstrata, improvisador, pintor e artista multi-mídia.
É peça importante na vibrante cena musical de Chicago, tocando em diversos grupos como Chicago Underground, Isotope 217, Exploding Star Orchestra, Starlicker, tendo seus trabalhos lançados por várias gravadoras como Thrill Jockey, Aesthetics, Delmark, Submarine, Mego, entre outras.
Mauricio Takara está envolvido no cenário musical brasileiro desde o início dos anos 90, predominantemente tocando bateria e percussão, mas também utilizando programações eletrônicas e trompete. Possui 5 discos solo lançados e mais 5 registros com sua banda Hurtmold (sendo um deles o split cd com o trio de chicago The Eternals).
Guilherme Granado iniciou sua carreira musical no início dos anos 90 em bandas punk/hardcore, como Pudding Lane e Againe.
Em 1998, juntamente com seus amigos Mauricio, Mário, Marcos e Fernando, formaram o Hurtmold, banda que está na ativa desde então se apresentando pelo país e exterior.
Sob o nome Bodes & Elefantes, Guilherme possui 2 discos solo lançados no Brasil e Japão.
Richard Ribeiro é baterista e compositor que nos últimos tempos vem se apresentando com artistas de diversos gêneros musicais no Brasil e no exterior.
Em Porto, seu trabalho solo, mostra a diversidade de suas influências, com um trabalho instrumental que mescla elementos do jazz, rock e improvisação.
Atualmente Richard também acompanha os artistas Bodes & Elefantes, Lurdez da Luz, MDM, Marcelo Jeneci e Tulipa Ruiz.
Os 4 músicos do São Paulo Underground somam diversas colaborações e parcerias que incluem nomes como Pharoah Sanders, Yusef Lattef, Bill Dixon, Roscoe Mitchell, Fred Anderson, Tortoise, Stereolab, Paulo Santos (Uakti), Naná Vasconcelos, Marcelo Camelo, Joe Lally (Fugazi), High Priest (Anti-Pop Consortium), Nação Zumbi, Prefuse 73, Objeto Amarelo, Mamelo Sound System, Damo Suzuki, Mike Ladd, entre outros.

Texto extraído do site do Festival Eletronika.




Confiram a faixa "":




Senha: fomesonora

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Alceu Valença & Geraldo Azevedo - Quadrafônico



Disco em que debutam juntos Alceu Valença e Geraldo Azevedo, intitulado "Quadrafônico". Na verdade "Quadrafônico" seria a técnica em que foi gravado este álbum, tendo em vista que foram gravados mais quatro álbuns neste mesma época com o mesmo título, dentre os artistas estava Benito di Paula. O álbum na verdade se chamaria "Alceu Valença & Geraldo Azevedo".
Alceu Valença por sua vez, lidera na quantidade de composições autorais, enquanto Geraldo Azevedo divide composições com Marcos Vinícius e o próprio Alceu Valença. Geraldo compôs apenas duas músicas sozinho: "Mister Mistério" e "Virgem Virgínia".
Este disco ilustra bem a fase psicodélica em que a cena nordestina ultrapassava naquela época. Outro fato que faz  álbum ficar mais interessante ainda é a brilhante participação do maestro tropicalista Rogério Duprat na gravação deste ótimo disco.

Confira a faixa "Novena":



Download: Alceu Valença & Geraldo Azevedo - Quadrafônico
Senha: fomesonora